Káli
[...] " Nas costas da fotografia, dois nomes, Ingrid e Jesibel. Quase um século depois, Torig, como é possivel reencontrar-te agora no fundo da minha memória? Ou será que a memória do universo conserva vivos os seres noutra dimensão? Será que a imortalidade dos homens se conseguirá através das viagens do tempo dentro de nós? E que a vida de uma história poderá continuar-se de uma memória para outra, como se fossem dois ou mais espelhos da realidade absoluta? e única? E, se assim for, não seremos nós apenas o repositório material de uma outra vida, aquela que não conhece limites nos tempos e nos espaços? Não seremos nós então as transitórias imagens do poder final da eterna criação das bíblias ainda-não-escritas?"
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